Quando foi a última vez que reparou de verdade na sua voz? No tom, no timbre, na intensidade ou volume?
Aprofundando um pouco mais: o ritmo, a velocidade de falar?
Qual foi a impressão sobre a sua voz?
Muitos conflitos e desentendimentos ocorrem por conta da forma como falamos com o outro e não pelo assunto em si: temos uma ideia e expressar, mas a voz pode soar desagradável, estridente, agressiva, infantil etc, e isso faz com que a mensagem original se perca. Nesse momento ocorre um ruído de comunicação. O que eu efetivamente queria comunicar se perdeu, porque a forma como foi expressada, aos ouvidos e visão do outro, não traduziu a minha real intenção.
Quantas vezes você já precisou dizer “mas não foi isso que eu disse”. Ou “não foi essa a minha inteção”?
E quantas vezes você não teve mais a calma de esclarecer o que de fato queria dizer?
Na Fonoaudiologia, tratamos os problemas/patologias de voz: rouquidão, nódulos, pólipos, edemas, paralisias de pregas vocais etc.
Entretanto, só isso não basta.
Além do trabalho respiratório, muscular e exercícios específicos para a voz e fala, auxilio meus clientes, pacientes no processo de conscientização do comportamento vocal: reconhecer o que altera a sua voz, o que gera tensão, qual o fator impeditivo que interfere, fazendo com que a voz não traduza o que você pensa, o que você sente de maneira clara, objetiva, não dando chance para o erro de interpretação.
Nesse momento, tratamos da oratória pessoal. O equilíbrio entre a mensagem, a voz, a fala, o gesto e a intenção do discurso. Chegamos assim, na expressão vocal e gestual adequada a cada momento da vida: familiar, afetivo, profissional e social.
Sua voz deve refletir você!
Valéria do Nascimento