Shaná Tová! Celebração de Rosh HaShaná marca o início do ano 5776 do calendário judaico

 

Se, para a tradição ocidental, o último domingo (13) foi apenas o início da terceira semana de setembro, para a tradição judaica, o dia teve um significado muito maior. Foi esse o dia do Rosh HaShaná, que marcou a chegada do ano 5776 do calendário judaico.

A Aglae não poderia ficar de fora dessa celebração, que contou com 21 pessoas e muita positividade para receber as energias não apenas do mês de Tshirei - regido pelo signo de Libra e pelo planeta Vênus -, mas também do novo ciclo maior que se iniciava. Conduzida pelo professor de Cabalá da Aglae, Pablo Zahav, a celebração contou com momentos de maior concentração, como a meditação inicial, e de mais leveza, como a dança.

Todo ritual exige concentração. Com o Rosh HaShaná não foi diferente. O grupo fez uma meditação para remover quaisquer pensamentos negativos, obsessivos ou desestabilizadores, que drenassem a energia de cada um - e, consequentemente, a energia coletiva. Essa limpeza propiciou uma receptividade maior para receber a energia do rito.

Em seguida, foi erguido o Talit, um manto que simboliza a proteção. A leitura do Salmo 121, em seguida, foi um momento de concenteração de força e evocação de energia de proteção para o grupo.

Utilizado em rituais de diferentes tradições espiritualistas, o elemento fogo representa a transformação, a transmutaçao. Sua maior representação, as velas, também foi parte do rito. Nesse momento uma vela foi acesa em memória da matriarca Sara, mulher de Abraão, que morreu exatamente no dia de Rosh HaShaná. Acendeu-se também as duas velas em honra ao dia do Rosh HaShaná.

Foi a vez, então, dos cantos. O primeiro se relacionava com o espírito tribal, com a união do grupo, com uma unificação dos seres humanos. Foram entoados também o canto dos dias sagrados, no caso, para o primeiro dia do novo ano, e também o canto do Aná Bekoach.

É feito o toque do Shofar, em cinco tempos, os três primeiros de 30 toques, um de dez toques e um do toque final, totalizando 101 toques. Este e o valor numérico da palavra Mikhael, que, em hebraico, significa "Miguel", o anjo relacionado à proteção, nesse caso, à proteção para o ano recém-iniciado. O Shofar representa o estado de prontidão. Seu som acorda o nosso espírito, essa é a intenção ao tocá-lo, segundo Pablo.

Foi proferido, então, o Aná Bekoach, poema místico de mais de 2000 anos de existência, que representa um pedido por força, força espiritual. Outra ligação com o Sagrado foi representada pela dança, momento contato com uma face de Deus chamada Shechiná, que seria a presença de Deus, mais especificamente ainda, a presença feminina de Deus.

Finalmente, foi ofertado o pão (Chalá redonda), alimento sagrado para a tradição cabalista e que representa o elemento nutridor do espírito. Assim como na tradição judaica e cristã, ele representa o sustento espiritual. O ritual foi, então, selado com a bênção do vinho. Foi feito um brinde, momento em que se projetou uma boa vibração, uma boa intenção para o ano que está se iniciando.

- Foi uma energia muito boa. Mesmo o pessoal que tinha chegado à Aglae pela primeira vez sae entrosou muito facilmente. Todos vibravam no mesmo propósito, tivemos momentos de mais alegria, outros mais intensos. Todos entenderam bem a meditação, foi um momento bem forte. O balanço da celebração foi muito positivo, a meu ver - avaliou Pablo Zahav.

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