Ritual cabalista de Purim direciona nossa atenção para a dualidade do ser humano

Na última quinta-feira (24/03), foi dia de o núcleo de Cabalá da Aglae vestir máscaras. Não pela representação característica dos bailes de máscaras da Idade Média, mas para simbolizar a dualidade que habita em cada ser humano: ora somos heróis, ora somos vilões de nós mesmos.

Essa é a essência do ritual cabalista de Purim, o último da mandala astrológica e que, consequentemente, carrega a energia de fechamento. Na literatura base dessa celebração chama-se "Meguilat Ester" (ou "o livro de Ester") encontra-se o arquétipo do Herói (Mordechai) e do Vilão (Haman), personagens do mito que pauta o contato com a dualidade humana. Rito que desperta o nosso lado luminoso e salvífico, é uma noite favorável para vencermos as nossas inclinações negativas e iniciarmos a mandala astrológica com a força do Carneiro (Áries).

Por que usamos máscaras em Purim?

Conta a Tradição que o mundo espiritual lê a nossa face. Parte das energias trocadas entre Criador e criatura é medida pelo nosso rosto. Um rosto nervoso, franzido aproxima uma realidade semelhante, enquanto que um rosto sereno, relaxado aproxima outro mundo. Em hebraico, as faces são chamadas de "panim", que também significa "interior". Portanto, as faces revelam também o nosso íntimo. Colocar uma máscara no ritual de Purim significa vivenciar uma experência mística de "mudança de ângulo". É o momento de sair de si mesmo.

Confira fotos do ritual:


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