O ser além do físico: a ciência volta os olhos para o holismo

Por Valéria do Nascimento
Fundadora e diretora da Aglae

Ao observar a História da humanidade, no que se refere a questões de saúde - cuidados e tratamentos -, vemos que existe uma visão clara da junção entre corpo, mente e espírito. Em várias culturas, o procedimento utilizado buscava estabelecer e fortalecer esses segmentos, porque entendiam que havia uma interação entre eles.

Com o início da racionalização, da visão cartesiana do mundo e da vida, essas práticas foram perdendo credibilidade. O indivíduo foi reduzido a um corpo com um funcionamento e, com o passar dos anos, foi ainda mais dividido. Trata-se apenas da perna que dói, dos olhos que não funcionam bem, da gastrite, da dor de cabeça etc. Cuida-se apenas do sinal ou sintoma. Mas qual é a causa desses sintomas? O que desencadeia uma doença no corpo físico?

Há alguns anos, as terapias ditas alternativas foram ganhando adeptos, mesmo ainda sem respaldo científico. Elas buscam responder a essas questões, compreendendo que existem corpos sutis além do físico, que sofrem impressões energéticas vindas dos planos espiritual, mental e astral e que reverberam nos corpos do indivíduo, gerando energias positivas ou negativas, de acordo com nossa conduta cotidiana.

Felizmente, hoje já vemos no meio acadêmico e científico pesquisadores dedicados a trabalhos que comprovam o efeito benéfico do Reiki e da acupuntura, por exemplo, assunto antes estudado apenas em universidades orientais e que ganhou o mundo na ciência e na mídia.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) denominou esses métodos “terapias integrativas”. Essa etapa é essencial para retomarmos a noção do ser humano como ser holístico que age, reage e interage com um mundo que influencia, interfere, e reverbera em seus vários corpos.

Nossa forma de vivenciar e experienciar a vida é retratada na qualidade e harmonia da nossa saúde física, emocional, mental e espiritual. Daí a importância da busca pelos cuidados necessários, clínicos ou integrativos, proporcionando bem -estar, qualidade de vida e autoconhecimento, fundamentais para nossa caminhada evolutiva.

Este artigo foi publicado no Editorial da segunda edição do jornal Aglae com Você, válida pelos meses de março e abril de 2016.

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