O Feminino no Céu

Levaná (Lua)
 
Para a tradição cabalista, a Lua sempre teve um papel de destaque. A maior parte das Celebrações (chaguim) são estabelecidas através de influências lunares. Avraham Avinu, em seu tempo, reconheceu essa face Sagrada como Sin. Independente do nome que esse luzeiro recebeu ao longo da história, ele sempre norteou a energia vigente. Antes mesmo do nome Chódesh ser usado para designar “mês”, chamou-seYareach (Lua).
 
Nogá (Vênus)
 
A luz desse astro é tão intensa, que os antigos da Tradição o identificavam simplesmente como “brilho” (Nogá). Existem muitas palavras nos idiomas semíticos para designar luminosidade, porém, no hebraico, “Nogá” traduz o sentido de um brilho encantador, típico de uma sedução. A Tradição não economiza palavras ao caracterizar o Sagrado Feminino: ele é acolhedor, curador, regente da terra e da fertilidade e detém a força da sedução. É dessa última, que se referiam os antigos do deserto, quando avistavam Vênus. A força feminina sedutora estava explícita no brilho irresistível desse astro, como o canto atraente da sereia. Portanto, Vênus, junto com a Lua, representam a energia feminina no céu, onde a predominância é do masculino.
 
Pablo Zahav

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