Nós, da Aglae, desejamos a todos os membros de nossa família um feliz ano novo astrológico!

Neste dia 20 de março, começa um novo ano astrológico!

É hora de muita fé e pensamento positivo para iniciar um novo ciclo, com novos desafios e, certamente, muito aprendizado! 

O ingresso do Sol em Áries marca o ponto de partida para mais essa etapa em nossa vida.

Que tal aproveitarmos para conhecer melhor o nativo de Áries, com Glória Britho?

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Confira um texto de Glória Britho sobre o ano novo astrológico:

31 de dezembro, meia-noite. Nos paises ocidentais essa é a data que assinala o final de mais um ano. Cada povo cumpre os seus rituais, seja atirando flores e perfumes às deusas, vestindo roupas especiais, festejando com os amigos e familiares em grandes banquetes repletos de iguarias mágicas (uvas brancas, lentilhas, melões etc).

O espoucar de milhares de rolhas de champagne e o ensurdecedor ruído dos fogos de artifício, assinalam a passagem de mais um período. No rosto de todos, a esperança de que “o próximo será bem melhor”. Fazem um inventário dos erros e acertos,  estipulando emocionadas metas para o ano novo.

Mas, afinal de contas, de onde vem essa medida? Quem disse que o ano termina em 31 de dezembro?

Este dia, corresponde ao momento máximo de aproximação do sol em relação à terra (solstício de verão) que começa a cada dia 21 de dezembro. Nesse momento, o planeta e seus habitantes estariam mais próximos da energia da Criação. É por isso que essa data também correspondia à festa magna do deus Mitra, uma antiga divindade solar. Muito mais tarde, essa tradição foi apropriada pelo Cristianismo e, no lugar de Mitra, passou-se a comemorar o nascimento de Jesus Cristo.

De um modo geral, o ano simboliza a  medida de um processo cíclico completo, anunciando um retorno periódico deste mesmo ciclo. É um modelo reduzido de um movimento cósmico. Essa é a razão pela qual pode significar não apenas 365 dias do ano solar, mas qualquer conjunto cíclico.

A origem da palavra ano vem de annus ou annulus para os romanos que, para alguns autores, está relacionada a anel e depois, por extensão, ao ciclo zodiacal. A mais antiga representação desse “anel”é a serpente Uróboro, ou Oroboros que, mordendo a própria cauda, simboliza o eterno ciclo de morte e renascimento.          

Antes tudo era mágico. Não existiam calendários e os homens primitivos acreditavam que a passagem do tempo e os fenômenos naturais eram obras dos deuses. A cada tempestade, a cada eclipse, quedavam-se aterrorizados, julgando-se vítimas de alguma terrível vingança dos céus

Mais tarde, os homens passaram a associar acontecimentos naturais a causas naturais e não mais como magia manifestações divinas. Passaram a observar a natureza e o movimento do sol e da lua.

Os primeiros calendários eram lunares. 12 meses associados às fases da lua perfazendo um total de 354 dias. Apenas os muçulmanos preservam até hoje essa tradição.

Depois, observando-se o solstício de verão chegou-se às estações ligadas á agricultura.

No Egito, há seis mil anos atrás, o ano novo começava em julho e possuia 12 meses de 30 dias, seguidos de cinco dias denominados “celestes”, por acreditarem que nesses dias nasceram seus principais deuses . A inundação do Nilo coincidia com o aparecimento de Sírius, a mais brilhante das estrelas que, nessa época, surgia antes do nascimento do Sol.

Na Babilônia o calendário era lunissolar e iniciava-se na primavera. Eram doze meses lunares com 30 dias cada um, perfazendo um total de 360 dias. Os meses começavam na fase crescente da lua. Dele deriva-se o calendário judáico.     

Os maias possuiam um calendário de 260 dias, utilizado pelos advinhos e outro de 365 dias dedicado à atividades gerais. Acreditavam que o sol devia ser alimentado para não desaparecer e, para tal, ofereciam sangrentos sacrifícios humanos.

Em 45 A.C., O imperador Julio César instituiu um novo calendário, iniciando-se em janeiro e que passou à posteridade como Calendário Juliano, tendo sido respeitado no Ocidente até a reforma implantada pelo Papa Gregório XIII.

O calendário Gregoriano surgiu em 1582, quando o Papa aboliu 10 dias. Foi como se o tempo parasse. No dia 04/10 foi decretado que um novo ano  se iniciaria em 15/10. No antigo calendário Juliano, a cada quatro anos acrescentava-se um dia. Quando foi corrigido, Gregório aboliu quatro anos bissextos do antigo calendário.

Na Astrologia, o ano inicia-se a 0 de Áries - o ponto vernal, quando o sol passa do hemisfério sul para o norte. Para nós (no hemisfério sul), o ponto vernal corresponde ao equinócio de Outono. Os pontos cardeais ou cardinais celestes (solstícios e equinócios), correpondem aos signos cardinais - os que iniciam uma ação. Sendo Áries o primeiro desses signos, considera-se 21 de março, o primeiro dia do ano novo astrológico.

Ardente, másculo, instintivo e potente, Áries simboliza a força que desperta o homem e o mundo e que assegura a perpetuação do ciclo vital. Ele associa o ímpeto e a generosidade a uma obstinação que, se mal conduzida, pode beirar à obssessão.

A entrada de Áries no zodíaco, a partir do equinócio da Primavera (no hemisfério norte), corresponde ao despertar da natureza, após um longo sono de inverno e por isso, representa o desabrochar da vida, o impulso, a energia, a independência e a coragem de reiniciar o processo da criação.

O astrólogo Martin Schulman, em  sua belíssima alegoria  A Missão dos Doze Signos, descreveu:

Era manhã, quando Deus parou diante de suas doze crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida humana. Uma por uma, elas dirigiram-se a Ele para receber seu dom e conhecer sua missão:

- À ti, Áries, dou a primeira semente, a qual terás a honra de plantar. E para cada semente plantada, um milhão de novas sementes se multiplicarão em tuas mãos. Tu não terás tempo para ve-las crescerem, pois tudo que plantares criará mais sementes a serem plantadas. Tu serás o primeiro a penetrar no solo da mente dos homens com minha idéia, mas não é teu o trabalho de alimentar a idéia, nem questioná-la. Tua vida é ação e a única ação que a ti atribuo é começar a tornar os homens cientes de minha Criação. Para que seja um bom trabalho, dou-te a virtude do auto-respeito.

Em silêncio, Áries voltou a seu lugar....

Áries está intimamente ligado ao fogo original. Uma representação da potência energética deste elemento, ao mesmo tempo criativa e destruidora, rebelde e caótica e, sobretudo generosa pois, de um ponto central se difunde em todas as direções. Essa força ígnea assemelha-se ao nascimento da vitalidade primeira, ao arrebatamento súbito e primitivo da vida, assim como o nosso planeta surgiu em meio a uma grande explosão de energia, num movimento de impulsão pura e irracional, fulgurante e indomável.

Deixo por conta de Thackeray as palavras finais desse artigo.

         Semeai um pensamento e colhereis uma ação;

         semeai uma ação e colhereis um hábito;

         semeai um hábito e colhereis um caráter;

         semeai um caráter e colhereis um destino.

A Aglae Desenvolvimento Humano deseja a você um feliz ano novo!

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